DEPOIMENTOS

Nesta seção, reúnem-se vozes que caminham junto. São relatos de confiança, de quem cruzou o trabalho da benzedeira e reconhece cuidado e orientação. Cada depoimento é testemunho de vínculo – palavra com respeito, axé e memória.

Sônia Mangueira

Sou Sônia Mangueira, Ialorixá do Terreiro Ilê Axé Ogunté Mariô Kilonbola, em São Francisco do Conde – Bahia.

É com muito prazer e respeito que falo da Ekedi Maria José.
Sempre conto com seus jogos de cartas e deposito nela minha inteira confiança. Quando surgem dúvidas, recorro à Ekedi, e nunca me faltou verdade e cuidado em suas leituras.

Gratidão pelo apoio e pela amizade verdadeira.

Que nosso pai Ogum te abençoe e ilumine seus caminhos.

Um forte e carinhoso y.

Carolina Amorim

No benzimento, a memória dos antigos dança leve sobre nós, trazendo cura, ternura e sentido.

É a beleza da ancestralidade acolhendo o presente com mãos de luz.

Helen Crislande

Começar a me consultar com Maria José foi meu contato com o divino, foi entender que benzer é autocuidado, é escuta, amor, é defesa. É passado, é presente, é futuro. Eu entendo o benzer como a forma mais genuína de carinho e proteção. O oracular é a extensão disso, é uma das formas mais profundas de autoconhecimento.

Juliana Tolentino

Faz cerca de seis anos que fui abençoada com a presença de Maria José em meu caminho. Sinto que foi um presente dos orixás esse encontro. O benzer e o oráculo trazem proteção, força e redirecionamento para a minha vida. É uma sensação de estar amparada para enfrentar os desafios e também para aceitar aquilo que a vida me proporciona de mais bonito.

Regina Perocini

Receber o benzer de Maria José Lima é ser conduzida de volta ao que existe de mais terno na memória. Seu gesto remete às lembranças da infância, ao cuidado silencioso e amoroso da minha avó Maria, também benzedeira.

O ato de benzer, nas mãos de Maria José, é presença, escuta e luz. Há em seu olhar uma sensibilidade rara, e em suas palavras a força que atravessa o tempo — saberes que não se aprendem apenas nos livros, mas na oralidade ancestral, na observação e na entrega. Seu benzer acolhe, organiza, apazigua e orienta.

Maria José emana uma luz serena, que conforta, guia e fortalece. É benzedeira, mulher de saberes ancestrais, filósofa, mentora, mestra, alguém que compreende o humano em suas camadas mais profundas. Quando estou diante dela me sinto cuidada, reconhecida e respeitada em minha essência.

Seu trabalho é memória viva, é continuidade, é amor que se transmite pelas mãos e pela palavra.